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"Misanthrope é uma das bandas mais originais da atual cena do metal, vinda da França, celeiro de bandas excelentes e experimentais. Depois dos seus dois últimos e frutíferos álbums Metal Hurlant (2005) e Sex Sadistic Daemon (2003), a banda volta mais pesada, técnica, progressiva do que nos seus antecessores com IrremeDIABLE, contando a história de Charles Baudelaire, escritor, artista e doidão de carteirinha que viveu entre a França e a India no século IX se drogando, bebendo pra cacete (especialmente o absinto), e escrevendo poemas simbolistas sensacionais. Voltando ao álbum, a banda como já dito está ainda mais progressiva e pesada do que seu antecessor, Metal Hurlant, e menos cheia de frescuras que o Sex Sadistic Daemon. Mas ainda com um diferencial, melodias mais acentuadas, com uso de vocais limpos chorosos e tudo mais. Sem dúvida encaixou-se muito bem no som da banda. As guitarras continuam pesadíssimas, com solos malucos, técnicos e absolutamente rápidos. A bateria está bem mais pesada que nos álbuns anteriores, caindo em velozes Blast Beats dignos de Black Metal até Grooves mais modernos, quase 'gothenburg', e não raros momentos mais Doom com levadas cadenciadas. Os vocais, pra quem conhece, sabe que são rasgados e escrachados, com as letras 100% em francês, um grande diferencial. A banda conseguiu colocar muito bem o idioma no metal, de forma que é quase imperceptivel a diferença. O baixo da banda é um espetáculo a parte, solando diversas vezes. Pra quem estranhou o Avant-Garde, a banda é uma das melhores caras novas do Metal Extremo mundial, não por serem novos (a banda teve inicio em 1988 e chega a seu 9° Full-Lenght) mas por inovarem constantemente, misturando estilos em uma massa coesa de agressividade e peso. Vê-se aqui de tudo, Death, muito Death, Black, Doom, Gothic (em doses pequenas) e muuuita Progressividade. Recomendado para amantes do metal mais extremo, querendo algo REALMENTE novo e diferente. Quem já conhece a banda não tem nem o que pensar, é baixar e gozar. Destaco do álbum as músicas Prodigalite, um dueto piano e voz abusando de progressividade, na faixa mais calma do álbum, e a quase épica Le Dandy De Boheme, com um refrão dificilmente esquecido pelas vozes limpas e chorosamente melancólicas. Mas de fato essa é uma banda que dificilmente faz algo ruim, e não arrisca em experimentalidades muito extravagantes como nos outros álbuns, o que torna o disco mais acessível. Excelente lançamento."
Olá
ResponderEliminarPassa no meu blogue e aceita o desafio.
Ab
Interessante a proposta, mas não para mim... Não tenho interesse de mostrar a minha verdadeira face. Não é nada de especial.
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