terça-feira, 25 de novembro de 2008

Nostalgia


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Sob o esse frio ardente que envolve nossas almas, ingerimos uma dose singular desse vinho cor-de-sangue, e deixamos que complacentemente o ardor passional enraize-se em cada olhar que se distanciou no âmbito físico, mas que hão-de se reencontrar nos sonhos e nos pensamentos.
E ao voltar, em um desejoso encanto, ressurgirá a chama que os envolvia, e nessa tarde, esboçar-se-á um breve poema de linhas tortas e rimas mudas, onde palavras ansiarão eternizar solenemente o mais puro e belo dos sentimentos.
Restava apenas agora, sob o vento cortante em um prelúdio de inverno, dois opostos, dois mundos completamente distintos, desejando que por mais alguns instantes pudessem meditar a aurora seguinte.
Sim, digo eu, que, hei-de falar para a graciosa garota de bochechas rosadas coisas belas, como do perfume suave de gardénias de primavera e do calor outrora existente em que me aqueciam os pensamentos. 
Uma fantasia tal que almejei em meu coração em momentos de inquietude, de brilho, liberdade dos corpos, e euforia da musica.
E eu aqui, permanecendo com o olhar fixante no horizonte, em que me refectiam os últimos raios de sol, remetendo-me tempos de inocência de histórias que me foram ditas em papéis amassados, era projectado na minha mente uma imagem baça de alguém que compartilhei ideias, atitudes e modernidades, encantos e complexidades. Entre versos e inversos, uma lusobrasilidade exuberante que contrastava entre o frio e o calor, entre o caxecol e uma ventoinha de asas quebradas.


Dedicado à Janine, que é co-autora e uma grande companheira. Não te esqueças da promessa. 

1 comentário:

  1. Que lindo Lulaa...adorei!!! Deu um acabamento perfeito ao texto! Lindo! E nao me esqueco da promessa...rs bjaooo

    Ps.Blog mega legal, lindo e interessante! adorei!!!

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Li num sonho, comento pelo sonho