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Concupiscência, meu fruto da carne favorito. Deleito-me em minha luxúria e saboreio da exuberante seiva cheia de vigor. Eu criatura de alma demoníaca e lasciva, ando a salivar como cão com cio. Furor ardente e devasso me cortam ao meio. Vivo da libertinagem e dela não quero renunciar. Vós, puritanos malditos que viveis dissimuladamente, ide e cortai os vossos corações ocos com o gládio que possuirdes em vosso cinturão. Não há muito a fazer, entretanto, aconselho-vos que gastem o vosso desprezível tempo a velar corpos moribundos, pois, não soubestes usufruir, e a virilidade deles tornou-se ausente.
Deixai que eu morra e que levem-me o fôlego, pois seduzi a matéria e estou satisfeito.
Não havia problemas :-)
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