sábado, 4 de abril de 2009

E muito mais além


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   Nada existiria se existisse o nada.

Nem o princípio, nem o fim, apenas a palavra solta num infinito ir e vir de águas.

Uma interminável valsa de horas silenciosas, imersa no vazio pálido enleado de temores, entre o espanto misterioso da ilusão mesquinha, o senhor dos feitiços a controlar assim, sozinho, o som ausente do silêncio.

A lua à espera de nascer, e as constelações em berços flamejantes, prontas para o voo, dispersas na noite eterna, numa infinda procura do enaltecer tardio do criador.

Apenas o vento, retrato da própria vergonha, se atrevendo a contemplar o sol sem luz na incerteza de quem o matou.

Ilusão penetrante, canção da ausência.



1 comentário:

  1. ______________________________ e

    porque o tempo é de reflexão

    ____________ faço uma p.a.u.s.a.

    no efémero dos dias [...]

    e deposito aqui votos de uma Páscoa feliz e amplamente renovada.

    ____________ um a.b.r.a.ç.o.

    aos dois.

    e tão breve serei outra vez presença, com amizade e devoção

    [...]

    ______________________________ .

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Li num sonho, comento pelo sonho