sábado, 21 de fevereiro de 2009

La Chanson du Dimanche - La Gigue des gueux

Warning: Explicit idiotic content






En l’an de grâce deux mil, ô gué, tempête fut venue
Récolte fut maigre, ô gué, et famine au menu

Auprès du suzerain, ô gué, de l’aide allaient briguer
Tous à la queue-leu-leu, ô gué, les gueux qui haut gueulaient

Enfourche ta bourrique et tire lui la queue, gueux !
Lève ta pancarte et fais un voeu

Devant, Dame Martine, ô gué, de son fief échapée,
A chaque gueux promit, ô gué, 100 sous pour festoyer

L’Oracle Lagarde, ô gué, des troubles avait prévu
Le Suzerain n’en tint compte, ô gué, et son fillot non plus

Enfourche ta bourrique et tire-lui la queue, gueux !
Bouche-toi les oreilles et fais un voeu

Le vin Xavier le Gras, ô gué, pendant ce temps goûtait
Et s’en fût au G20, ô gué, le banquet préparer

Devant le chateau fort, ô gué, les gueux étaient rendus
Mais manque de pot, ô gué, la Suze n’y était plus

Enfourche ta bourrique et tire-lui la queue
Reprends tes guenilles et fais un voeu

En l’an de grâce trois mil, ô gué, tempête sera loin
Laissant les rois sans pertes, ô gué, et les vassaux sans gains
Sainte Ségolène, Mère des Gueux,
Priez pour nous, pauvres gueux

Enfourche ta bourrique et tire-lui la queue
Jette un sou en l’air et fais un voeu


sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Amazing because it is

Warning: Explicit idiotic content





I was so scared of everything you put in front of me
I've been marching to every part of me
Just to see
See
Why you need me to be
The boy you need me to be

Amazing grace
How sweet the sound
That saves a wretch like me
I once was lost
And now I'm found
Was blind but now I see

I just wanna see

I'm the type of person who lets fear drive
I'm the type of guy that's in drive
Cause I'm addicted
I mean it
I'm lost without you
I need you
I need you

Amazing grace
How sweet the sound
That saves a wretch like me
I once was lost
But now I'm found
Was blind but now I see

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

"The Unanswered Question", Charles Ives


Warning: Explicit idiotic content

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Cyberflower


Warning: Explicit idiotic content

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Enquanto isso em Barreiras...


Warning: Explicit idiotic content

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Pintura da pintura



Dedicado ao Xará.

Warning: Explicit idiotic content

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Misanthrope - Le Grand Demonologue

Warning: Explicit idiotic content






"Misanthrope é uma das bandas mais originais da atual cena do metal, vinda da França, celeiro de bandas excelentes e experimentais. Depois dos seus dois últimos e frutíferos álbums Metal Hurlant (2005) e Sex Sadistic Daemon (2003), a banda volta mais pesada, técnica, progressiva do que nos seus antecessores com IrremeDIABLE, contando a história de Charles Baudelaire, escritor, artista e doidão de carteirinha que viveu entre a França e a India no século IX se drogando, bebendo pra cacete (especialmente o absinto), e escrevendo poemas simbolistas sensacionais. Voltando ao álbum, a banda como já dito está ainda mais progressiva e pesada do que seu antecessor, Metal Hurlant, e menos cheia de frescuras que o Sex Sadistic Daemon. Mas ainda com um diferencial, melodias mais acentuadas, com uso de vocais limpos chorosos e tudo mais. Sem dúvida encaixou-se muito bem no som da banda. As guitarras continuam pesadíssimas, com solos malucos, técnicos e absolutamente rápidos. A bateria está bem mais pesada que nos álbuns anteriores, caindo em velozes Blast Beats dignos de Black Metal até Grooves mais modernos, quase 'gothenburg', e não raros momentos mais Doom com levadas cadenciadas. Os vocais, pra quem conhece, sabe que são rasgados e escrachados, com as letras 100% em francês, um grande diferencial. A banda conseguiu colocar muito bem o idioma no metal, de forma que é quase imperceptivel a diferença. O baixo da banda é um espetáculo a parte, solando diversas vezes. Pra quem estranhou o Avant-Garde, a banda é uma das melhores caras novas do Metal Extremo mundial, não por serem novos (a banda teve inicio em 1988 e chega a seu 9° Full-Lenght) mas por inovarem constantemente, misturando estilos em uma massa coesa de agressividade e peso. Vê-se aqui de tudo, Death, muito Death, Black, Doom, Gothic (em doses pequenas) e muuuita Progressividade. Recomendado para amantes do metal mais extremo, querendo algo REALMENTE novo e diferente. Quem já conhece a banda não tem nem o que pensar, é baixar e gozar. Destaco do álbum as músicas Prodigalite, um dueto piano e voz abusando de progressividade, na faixa mais calma do álbum, e a quase épica Le Dandy De Boheme, com um refrão dificilmente esquecido pelas vozes limpas e chorosamente melancólicas. Mas de fato essa é uma banda que dificilmente faz algo ruim, e não arrisca em experimentalidades muito extravagantes como nos outros álbuns, o que torna o disco mais acessível. Excelente lançamento."

Mais detalhes AQUI

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Inútil




Warning: Explicit idiotic content

sábado, 7 de fevereiro de 2009

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

David Meshow, mais idiota que eu. :)

Warning: Explicit idiotic content



Átrio da inexistência


Warning: Explicit idiotic content


Quão infindáveis são as ondas do mar e mais valiosas que mil vales entre montanhas rochosas! Avistei a glória magnificente dos pássaros a pairar sob nos ares entre crepúsculos ascendentes nos céus a bordar o cenário singular. Céus ásperos que bradam louvores aos deuses, construções graciosas de pequenos milagres numa metamorfose cíclica e interminável, nuvens alvas e leves como daqueles lençóis finos de verão a pousarem no velho colchão.
Que admirável! Que louvável!
Enlevado pela imensidão da paisagem, permaneci recolhido a fitar o nada, imitando o vento e o sol, quando, dentro do quebrantado coração brotou o desejo de ser possuidor da chave de outros tempos. Irresistivelmente atraído, fiz um juramento com palavras que elevaram-se ao céu como fumaça de incenso suave, e no verso de cada sussurro inconstante, caíam águas purificadoras que tornavam-se nulas ao passo que o êxtase do sol amarelo e baço tornava-se mais intenso. Subiram então naquela tarde primaveril de desencontros ocasionais, meus versos não escritos.
Que hei-de fazer com essas frases soltas que preenchem o vazio dos meus pensamentos?
O meu ego e as minhas luxúrias são o que tenho de mais sólido, efetivamente, porque todo o resto é instável e solúvel.
Vi também música nos campos, mas, nessa altura já a minha alma jubilava, e contrariamente ao meu querer, deixava-me irrequieto por causa da sonoridade exaustiva.
Que devaneio! Eu que nunca quis ser escritor mas sim um daqueles artistas bêbados, egocêntricos e ordinários, ao deparar-me com a minha última tentação, emudeci mediante ao alucinante delírio.
Hoje o balbucio dos pensamentos me convence da existência inexistente do meu ser e martiriza a minha comédia, fazendo sucumbir os meus sonhos.
Fim do ato.