domingo, 30 de novembro de 2008

Frase

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Sou apenas um caos no meio de gente triste.

Dubuffet:"Henri Michaux"


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sábado, 29 de novembro de 2008

"Fragmentos Musicais" Bizet - "Te Deum"


Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas

Claustro oco o é


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sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Via Láctea


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"L'HYDRE-UNIVERS TORDANT SON CORPS ÉCAILLÉ" [D'ÉTOILES]

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Não veja isso.

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Veja em tela cheia e olhe para o centro até o final do vídeo. Quando terminar, olhe ao seu redor.

Oráculos Caldaicos

"A verdade está na profundidade"

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quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Outono




Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas

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terça-feira, 25 de novembro de 2008

Nostalgia


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Sob o esse frio ardente que envolve nossas almas, ingerimos uma dose singular desse vinho cor-de-sangue, e deixamos que complacentemente o ardor passional enraize-se em cada olhar que se distanciou no âmbito físico, mas que hão-de se reencontrar nos sonhos e nos pensamentos.
E ao voltar, em um desejoso encanto, ressurgirá a chama que os envolvia, e nessa tarde, esboçar-se-á um breve poema de linhas tortas e rimas mudas, onde palavras ansiarão eternizar solenemente o mais puro e belo dos sentimentos.
Restava apenas agora, sob o vento cortante em um prelúdio de inverno, dois opostos, dois mundos completamente distintos, desejando que por mais alguns instantes pudessem meditar a aurora seguinte.
Sim, digo eu, que, hei-de falar para a graciosa garota de bochechas rosadas coisas belas, como do perfume suave de gardénias de primavera e do calor outrora existente em que me aqueciam os pensamentos. 
Uma fantasia tal que almejei em meu coração em momentos de inquietude, de brilho, liberdade dos corpos, e euforia da musica.
E eu aqui, permanecendo com o olhar fixante no horizonte, em que me refectiam os últimos raios de sol, remetendo-me tempos de inocência de histórias que me foram ditas em papéis amassados, era projectado na minha mente uma imagem baça de alguém que compartilhei ideias, atitudes e modernidades, encantos e complexidades. Entre versos e inversos, uma lusobrasilidade exuberante que contrastava entre o frio e o calor, entre o caxecol e uma ventoinha de asas quebradas.


Dedicado à Janine, que é co-autora e uma grande companheira. Não te esqueças da promessa. 

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

"Fragmentos Musicais" - "Frescobaldi"

Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas
Caleidoscópio assimétrico espalhado na platina do Oceano

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domingo, 23 de novembro de 2008

Versão 02 de Inglês, para iniciantes

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John Cage - "Variations III" (1962-63)




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Insomnia

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sábado, 22 de novembro de 2008

"Fragmentos Musicais": "Variações III", de John Cage

À Música ritual do labirinto em Minos.
Ao touro sagrado da cor das espanhas que o Mediterrâneo alimentou, cria de Perséphone tornada doçura, deusa-mãe de castos silêncios.
A esse touro que dorme em Creta, de cujo reflexo armado Odisseus se apercebeu entre duas partidas, som cavo dos tubos engrandecidos, se dirige.

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sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Oráculos Caldaicos


"Subtil veículo da Alma"


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segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Até ao tempo mais profundo


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domingo, 16 de novembro de 2008

Maldoror

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Chant sixième, strophe 10

"Celui-ci n’employa pas beaucoup de temps pour attacher les pieds de Mervyn à l’extrémité de la corde, Le rhinocéros avait appris ce qui allait arriver. Couvert de sueur, il apparut haletant, au coin de la rue Castiglione. Il n’eut même pas la satisfaction d’entreprendre le combat. L’individu, qui examinait les alentours du haut de la colonne, arma son revolver, visa avec soin et pressa la détente. [..] Mais nous savions que, dans ce pachyderme, s’était introduite la substance du Seigneur. Il se retira avec chagrin. [...] La fronde siffle dans l’espace; le corps de Mervyn la suit partout, toujours éloigné du centre par la force centrifuge, toujours gardant sa position mobile et équidistante, dans une circonférence aérienne, indépendante de la matière. "

Parte 1

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Entre a escuridão, abruptamente, ouviu-se um estrondo, seguido de vozes que falavam em outras línguas. Havia um pouco de claridade. Um feixe de luz, cordialmente, entrava no quarto escuro, pelas frestas da porta velha de madeira comida por cupins, permitindo, que as pupilas dilatadas, admirasse a ilusão das cores projectadas, dum pequeno prisma polido, segurado pelo senhor da casa.
O pequeno jovem, que ali encontrava-se, meio sentado e meio deitado, no canto direito do tal quarto, abraçando suas finas pernas e escondendo o seu rosto cheios de lágrimas nos seus joelhos, acordou, não percebendo, a sequência lógica deste sonho real. Ele não conseguia se recordar onde estivera anteriormente, de modo que, sentia que a sua existência não teve um início, apenas aproximava do fim. Quando lhe passava essas suposições pela cabeça, eis que repentinamente ouviu um agradável assobio de pardais, e devagar, entre o breu, rastejava-se receoso que alguém lhe pudesse ouvir, até uma dessas frestas. E viu um senhor de aparência singela, a assobiar. O rapaz logo percebeu que o homem, realmente conseguia falar a língua dos animais. Era coxo duma perna, de cabelos encaracolados como ondas bravias, e escuros como amêndoas assadas, tinha estatura baixa, pequenos olhos que, não se sabia se estavam abertos ou fechados, tão pouco a sua cor. Era bem magro, e a sua pele era semelhante a ameixas secas, bem enrugadas, por causa da idade avançada.
De repente, o garoto deixou-se cair no chão áspero, porque estava faminto e tinha sede, e nesse momento, o velho senhor aproximou-se, abriu a porta, e levantando-o pelos braços, disse:
-Bem vindo.
-Quem és? - Disse o garoto, assustado, enquanto se levantava.
- Sou um velho feiticeiro, que os dias já são longos. Quanto ao meu nome, um dia hás-de saber, porque o nome de um homem, é o tesouro mais valioso que ele possui. É sinónimo de vitalidade, e intimidade. Podes me chamar apenas de velho, Evan.
- Como sabes o meu nome? Como aqui vim parar?
- Fazes muitas perguntas. Para já, digo-te que é aqui que vais ficar, e sou o teu encarregado, deste lado.
-Que lado? - Respondeu Evan, franzindo as sobrancelhas.
Então, o velho não respondeu, apenas balançou levemente a cabeça, como um sinal de aprovação, e o rapaz foi tomado por um susto muito grande, e percebeu, o que o velho quis dizer. Do seu coração nasceu um grande temor, mas manteve-se calado por um longo tempo, tentando lembrar-se do que havia acontecido, entretanto, era incapaz, porque não havia memória alguma.

Flores aos rebeldes que falharam


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Théâtre tragique


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À Espera dos Bárbaros

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"O que esperamos na ágora reunidos?

É que os bárbaros chegam hoje.

Por que tanta apatia no senado?
Os senadores não legislam mais?

É que os bárbaros chegam hoje.
Que leis hão de fazer os senadores?
Os bárbaros que chegam as farão.

Por que o imperador se ergueu tão cedo
e de coroa solene se assentou
em seu trono, à porta magna da cidade?

É que os bárbaros chegam hoje.
O nosso imperador conta saudar
o chefe deles. Tem pronto para dar-lhe
um pergaminho no qual estão escritos
muitos nomes e títulos.

Por que hoje os dois cônsules e os pretores
usam togas de purpura, bordadas,
e pulseiras com grandes ametistas
e anéis com tais brilhantes e esmeraldas?
Por que hoje empunham bastões tão preciosos,
de ouro e prata finamente cravejados?

É que os bárbaros chegam hoje,
tais coisas os deslumbram.

Por que não vêm os dignos oradores
derramar o seu verbo como sempre?

É que os bárbaros chegam hoje
e aborrecem arengas, eloqüências.

Porque subitamente esta inquietude?
(Que seriedade nas fisionomias!)
Por que tão rápido as ruas se esvaziam
e todos voltam para casa preocupados?

Porque é já noite, os bárbaros não vêm
e gente recém-chegada das fronteiras
diz que não ha mais bárbaros.

Sem bárbaros o que será de nós?
Ah! eles eram uma solução."

sábado, 15 de novembro de 2008

Sem título


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Volta o cavaleiro com sua espada embainhada em ouro na sua mão direita, e em um toque suave das esporas das suas botas, faz com que o seu alazão, imponentemente, demarque territórios nunca antes conquistados. É um grito mudo à vitória sobre aquele império em chamas.
Com o sol nas suas costas, e um chapéu de penas em sua cabeça, sente-se o frio húmido e delicado invadir suas narinas. Sua roupa é semelhante às que os deuses usam, parece um vestido comprido e sujo das batalhas. Na verdade, esboça-se ali, nos trapos velhos de uma vestimenta cansada, sangue e suor, de árduas conquistas e derrotas.

E ele vem, subindo os montes, e passeando com o seu cavalo atroz, sobre colinas de relva verde, com o vento nos seus cabelos, até chegar na praça principal, onde, sob o relinchar do animal e o grito da multidão, gozam do sabor da conquista. No entanto, subtilmente, ouvia-se um sussurrar muito breve de si mesmo. Toda a gente, em júbilo a beber do vinho novo, comportados em odres velhos, e a comer a carne rija dos alces da floresta, sem, ao menos, perceber, a razão festiva.
E sentia que, de si mesmo, não havia mais razão para comparticipar, porque ele tinha o coração cortado pelas espadas afiadas dos inimigos. A boca ria, mas a sua alma chorava.

Terra Dourada

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15 de Novembro - Proclamação da República do Brasil


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quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Até à profundidade do Tempo



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terça-feira, 11 de novembro de 2008

Manhã Islandesa


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segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Vento nos umbrais

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Ah a minha imaginação maldita que só esboça o rasgado! Hoje, bem-disposto, levantei-me às quatro da manhã, e me despi do fato da sujeira. Corro, corro, corro, e já não me despedaço, porque fez-se luz onde, outrora habitava trevas. Deixei de perseguir a mim mesmo e lancei por terra a fúria sobrecarregada, qual era, um fardo muito pesado de se carregar.
Nessas tentativas, de não me assustar comigo mesmo, consegui , ao fim desse combate interior, enxergar o reflexo de um jovem no espelho. Ainda levemente distorcida a imagem projectada, percebi que era eu, não tão feio, não tão desprovido de inteligência, nem incapaz, nem grotesco, nem tais adjectivos, que anteriormente, me auto-concebia.
Erra que julga-me, agora, como narcisista. Digo que apenas que já não abomino o corpo em que dividem espaço a minha alma e o meu espírito. Essencialmente, considero-me o velho come-ratos.
Os dias e o passado, não desprezar-me-ão novamente, antes, terei sempre um local de refúgio, para me relembrar das lágrimas derramadas e do cenário, que me é distante neste momento.
Tiraram dos meus olhos, as escamas que me cegavam, e claramente vejo o meu rosto na água que demonstra contentamento e uma mínima satisfação pessoal.
Foi a eterna busca de encontrar quem eu haveria de ser, que mostrou-me que o que sempre procurei, não era mais que um simples reflexo.
Tenho de regressar à casa, e ouvir o “pocotó” de éguas virgens a vaguearem pelo cambo, escutar a música dos pardais, sentir a brisa fresca da primavera e o sol morno que aquece-me o coração. É nessa simplicidade que regozijo-me.
Quando Margot me vier questionar acerca das coisas belas e puras da vida, é exactamente a respeito disso que lhe falarei, e ainda sim, do amor em abundância dos deuses, que hei-de murmurar suavemente em seus ouvidos, para que também a sua falsa situação, converta-se em um repouso consequente. E direi: “Aquieta a tua alma, oh mulher bendita! Gozas do bucolismo que está à tua volta de ti e que não vês! Meditas no teu espírito e olhas com olhos de amor para ti!”
Os meus versos desvairados são perfeitamente expressivos para mim. Digo que, apenas possuo uma facilidade proveitosa (?), para transpor cânticos de coisas imediatas.
Sinto, agora, que , posso ganhar a vida, tendo em mim coisas fortes e duradouras, e escrevendo uns bocados de memórias futuras.


All That Remains - This Calling

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Un Chien Andalou


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COMPLEXO DE CASTRAÇÃO

domingo, 9 de novembro de 2008

Ítaca


"Se uma dia partires rumo a Ítaca,
faz votos de que o caminho seja longo,
repleto de aventuras, repleto de saber.
Nem Lestrigões nem os Ciclopes
nem o colérico Posídon te intimidem;
eles no teu caminho jamais encontrarás
se altivo for teu pensamento, se sutil
emoção teu corpo e teu espírito tocar.
Nem Lestrigões nem os Ciclopes
nem o bravio Posídon hás-de ver,
se tu mesmo não os levares dentro da alma,
se a tua alma não os puser diante de ti.

Faz votos de que o caminho seja longo.
Numerosas serão as manhãs de verão
nas quais, com que prazer, com que alegria,
tu hás-de entrar pela primeira vez num porto
para correr as lojas dos fenícios
e belas mercancias adquirir:
madrepérolas, corais, âmbares, ébanos,
e perfumes sensuais de toda espécie,
quando houver de aromas deleitosos.
A muitas cidades do Egito peregrina,
para aprender, para aprender dos doutos.

Tem todo o tempo Ítaca na mente.
Estás predestinado a ali chegar.
Mas não apresses a viagem nunca.
Melhor muitos anos levares de jornada
e fundeares na ilha velho, enfim,
rico de quanto ganhaste no caminho,
sem esperar riquezas que Ítaca te desse.
Uma bela viagem deu-te Ítaca.
Sem ela não te ponhas a caminho.
Mais do que isso não lhe cumpre dar-te.

Ítaca não te iludiu, se a achas pobre.
Tu te tornaste sábio, um homem de experiência,
e agora sabes o que Ìtaca significa."

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sábado, 8 de novembro de 2008

Maria do Caralho

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Sonhos

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Sempre me pergunto quando este tormento irá acabar, porque as minhas mãos já não alcançam a porta de saída. Não consigo mais abortar, apenas continuo nesse pesadelo sem fim.
Oiço sobre os mais belos sonhos de princesas com os seus galardões, e não compreendo a razão de aberrações e honras sem cabeças, insistirem em fazer parte do meu inconsciente.
Tudo parece um circo de horrores, onde faces sem maquilhagem e pessoas sem amor-próprio me rodeiam. Será o purgatório pior que isso? Minha caneta e minhas palavras tendem a exprimir o lado mais negro da poesia. Tenho visões grotescas de intestinos sob a mesa de jantar onde crianças sem braços comem directamente com a boca, fazendo uma pintura surreal do apocalipse.

Quero ler entre as linhas e poder falar nesta língua estrangeira, e beijar teus lábios enquanto a banda toca. Há quem diga que isso fica imortalizado.
Os meus braços seguram estas janelas, donde posso ver a felicidade acenando um adeus. As sombras dos deuses e reis não são mais um lugar seguro, porque eles também se foram.
Talvez se eu não olhasse tanto para trás, fosse capas de atravessar paredes e mesmo todas essas frases, e curar-me de todo vício de querer respostas de todas as perguntas.
Deixa-me sentar à mesa hoje contigo e tomar sopa quente. Vamos encenar algo que na teoria funciona. Eu sei dramatizar, e posso pedir complacentemente pela sobremesa.
É esse vazio sem fim e esse fracasso que me fazem precisar de mais que um sorriso incapaz, e flores no meu funeral.
Sintoniza-te na minha frequência, e esqueça a comida que sabe a câncer, e por fim, enxugue os meus olhos cansados de sangrar.


sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Outono


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Comecei, hoje, o meu dia com um gole de café forte para tirar o gosto do fel degustei por toda a vida. Vi meu reflexo sombrio na chávena que tinha uma asa partida, e percebi que eu estou tão consumido por essa dor. Mas essa fumaça fria que é exalada, lembra os gritos falsos e o seu eco que o seu coração exprimiu.

Agora hei-de regressar ao meu palácio da decadência, onde sob um céu de nuvens baixas que anunciam lágrimas ao invés de chuva. Cada simples gota irá o encontrar e perguntar se irás perdoar os crimes passionais, mas seus lábios finos se congelarão e serás incapaz de proferir uma palavra, apenas voltarás para beijar sua rainha, não a mim.
Só de pensar que não vai ficar sequer assustado, ou surpreso por eu não mais estar aqui, nem para dizer as últimas três palavras que eu tinha para dizer. Eu escrevi o bastante para te dizer que nas trevas, a luz brilhou, mas sua visão cega não viu, apenas desejaste ter um sorriso eterno.
Levaste o meu fôlego, e eu fiquei aqui nesse vazio escuro preso nessas mentiras, onde eu tinha de fechar os olhos para conseguir enxergar a tua face. Mas, eu digo que não hei-de beijar os teus lábios novamente.
Meus olhos de prata contam histórias de heróis que tiveram de pagar os seus pecados com o próprio sangue. Era suposto ser bem claro, mas eu só posso ser isso. Apenas vejo o medo brotar do chão seco, como agora mesmo. São apenas diferentes traços de ficção, até o anjo silencioso que lembrava-me do tempo perdido.
Podes por favor, tentar dizer cuidadosamente que não mais precisas de mim? Eu não sou o teu troféu que se perdeu. Tua verdade é uma decepção que se traduz em veneno para me matar, e tua tuas palavras vazias, agora desenham frágeis sussurros.
Eu vi-te a roubar os meus pensamentos, mas eu não fico surpreso em assistir sua piedade, porque eu também roubei de mim, toda a esperança . Fico eu e os fantasmas que irão rezar pelo filho do rei por toda essa fraqueza, e ao luar da meia-noite, ouvirei canções de quartos mal-assombrados.
Sob as colunas caídas, nossas ruínas lutarão em histeria até que toda majestade e beleza exterior sejam queimadas. Pelo menos nós dois cairemos desta vez. Eu não deveria ter morrido por ti, ao invés, poderia ter continuado a pensar numa maneira de escapar e viver entre a razão e a loucura. Mas acabei sendo quebrado pela vingança.
És mau como Nero, o imperador de Roma, tal como, vais cantar e tocar lira ao me ver queimar por dentro. Poderias acabar isso com um final feliz e suicidar-te em seguida.
Os meus olhos vêem silhuetas de anjos a dançarem sob ruas de ouro. E tu não estás lá. É sabido.
Esse é o Outono nos meus sonhos.


O que está rolando no Orkut...

O ORKUT, segundo a Wikipédia, é uma rede social filiada ao Google, criada em 19 de Janeiro de 2004 com o objetivo de ajudar seus membros a criar novas amizades e manter relacionamentos. Seu nome é originado no projetista chefe, Orkut Büyükkokten, engenheiro turco do Google. Tais sistemas, como esse adotado pelo projetista, também são chamados de rede social. É a rede social com maior participação de brasileiros, com mais de 23 milhões de usuários.


(...)

Bonito na teoria não é?... Mas, comunidade estranha nesse orkut é o que há, por exemplo essa
que vi hoje. O Nome da comunidade é "Dou o cu mas é só pra zuar!". Por aí já se vê o nivel dos 3945 membros. Esse meninos estão tão precoces hoje em dia... Eu fui desvirginada só quando era maior de idade, já tinha 18 anos completos, e claro uma namorada. Aquela nojenta. Urghhh...Bom esta é história para outro dia...

Vamos ver aqui só um mero exemplo:










quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Bring Me The Horizon - The Comedown

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Turbulência

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O silêncio absurdo é quebrado pelo seu narcisismo idiota, e já não sei se ainda restou algo aqui. Os meus olhos vêem tudo tão distante, e contemplo o eterno e o vazio com o meu cigarro barato e uma dose de wisky. Esse mel que me é agradável na garganta, e com vozes roucas brigo contigo porque estou exausto, e não consigo chegar em casa antes do anoitecer. Mesmo os travesseiros de algodão macio não mais me deixam sonhar em paz, nem me fazem mais voar às estrelas. 
Ofereça-me um jantar hoje a noite para que brindemos sobre coisas que não vamos fazer, assim eu não iludir-me-ei mais, e finalmente perceberei que algumas coisas não vão mudar, e o “nem quem seja outro dia” vai existir.
Eu que sempre guardei os meus dias, fico sem chão onde pisar, porque estavam cheios de bolor. Tento negar a fumaça que se dispersa no ar, avisando que o meu sentimento mor, fumegou. 
Sei que não consigo recuperar os cintilantes sorrisos nem os faiscantes olhares, entretanto guardo aqui aquela foto que foi tirada no crepúsculo do verão, talvez não se recorde. Tudo bem, agora, apagas o fogo e fechas a porta ao sair, porque vou continuar aqui a contemplar a minha luxúria e ver um filme antigo e cabeças degoladas.
Prometo que hoje não vou ter pesadelos quando dormir, isso porque já me habituei ao sangue que escorre, e as mortes comuns que me cercam. Prometi não voltar e não vou, já me levantei para ver o dia anoitecer. Nada mais vai me machucar, mesmo sem saber porque, só que eu já tirei esse desgosto do meu coração e não vou dar sorrisos hipócritas quando me disserem que o garoto tem que morrer.
Quem me disse, amor, que os jovens têm pálpebras abertas e flechas em suas mãos? Talvez fosse um desejo inatingível. É tolice e débil crer assim. O mundo não merece o nosso bom pecado e nossa paixão idiota. É minha culpa, mas é tudo tão bom, e isso equilibra a balança entre o bem e o mal.
Sabe, já não há como conseguir parar isso, nem como consertar os erros, deixamos ir muito longe, todavia, se eu for muito pesado de se carregar, podes me deixar aqui, eu fico esperando o teu retorno improvável. Melhor repartir comigo mesmo o meu medo de dizer o que mais me fere e o que eu mais odeio em ti, é tão aliviante. Me aquieta a alma.
Vou provar que a minha carne dilacerada foi entregue como oferenda ao Satã, e o meu rosto que foi desfigurado e enterrado sem o meu corpo, porque ele é sádico. E poder gritar onde está o capitão, e dizer que não foi mais um delírio do meu lado sonhador.
Não sei mais o meu destino, porque, está a minha vida, em colapso. 

domingo, 2 de novembro de 2008

Melhor assim


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Agora estou morando longe das lembranças que tanto quis esquecer. Talvez eu pudesse ser possuidor duma máquina do tempo, e mudar a hora, o lugar e o momento em que tudo se desregulou em mim.
Até quando hei-de ficar aqui estagnado, sem ter qualquer reacção humana plausível? Quando hei-de prosseguir e levantar do chão e pegando os cacos sacudindo a poeira? Acho que isso nunca vai funcionar, porque eu nunca falo o que tenho de dizer. Tenho, seguramente, de me habituar à essa sina maldita.
Quanto mais eu esperei, menos encontrei. Só reencontrei a marca das duas lágrimas que me caíram do meu olho direito. É sinal de que pelo menos alguém chorou isso. Não é tempo de falar, mas sim de luto.
Virá a bonança depois desse manto negro que nos encobre? Eis a questão.

Fresno - Polo

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Se eu te disser que foi difícil te esquecer
Seria o mesmo que dizer não sou capaz
De me curar das surras que o mundo me dá,
de prosseguir deixar o que passou pra trás

Eu devo desistir pra um dia ser feliz?
Ou devo resistir? Eu devo insistir?

Cantando e mais do que isso gritando
E às vezes até confessando que eu não sei amar
Pois sabendo, eu não estaria sofrendo
E ainda por cima escrevendo, ao invés de falar

Será que alguém já te fez chorar (Te fez chorar)
Mesmo sem ter proferido uma palavra?
E o que você fez? tentou lutar? (Tentou lutar)
Ou compôs uma canção indo pra casa

Eu devo desistir pra um dia ser feliz?
Ou devo resistir? (Não, não eu não vou desistir assim!)
Ou devo insistir? (Não, não eu não vou desistir!)

Cantando e mais do que isso gritando
E às vezes até confessando que eu não sei amar
Pois sabendo, eu não estaria sofrendo
E ainda por cima escrevendo, ao invés de falar

(Não, não eu não vou desistir assim) (3x)
Cantando e mais do que isso gritando
E às vezes até confessando que eu não sei amar
(Não, não eu não vou desistir assim) (3x)
Pois sabendo, eu não estaria sofrendo
E ainda por cima escrevendo, ao invés de falar