segunda-feira, 27 de abril de 2009

Matéria Poética

Poema do Paulo, de regresso a Lisboa


sangram os dias em que a memória fora ida
desta jornada de apenas asa
passo a passo re.passo o passo rítmico do silêncio
serena a audácia da pálpebra inerte que invento
e o coração da música re.volta ao seio da casa
no derradeiro momento onde a alma é mantimento
de tão breve carne ou passageiro sustento

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sábado, 25 de abril de 2009

Semente


Foto via "Paulo Intemporal"

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Barreiras


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segunda-feira, 20 de abril de 2009

sábado, 18 de abril de 2009

Arrastar-se.


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Henri Michaux


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Para os apreciadores das pequenas coisas


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Pra você, querido.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

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Marcham sobre o degelo dos mares, embalados por cânticos enaltecidos pelo gozo e pela ignorância em repeti-los
Vulcaniza-se, à beira-mar, a chama fervente nas almas torturadas dos amantes de faces joviais, nem homens nem mulheres, apenas um par de criaturas fabulosas, estáticas e isoladas numa profundidade incalculável, astutamente irracional
Espíritos espinhosos descobertos do amargo paraíso perdido, impotentes pela maturidade amarga e pela infância perdida entre explosões celestiais e o estrépito fastidioso do fogo dos infernos, praguejando versos soltos ao ar, por estarem os corações ambiciosos enegrecidos pela imundície.
A força extinta a festejar o cheiro fresco da vitória desordenada e morta, desmorona então sobre os frémitos inconstantes e sobre as preciosas imaginações.
Tolice miserável e pálida.



quinta-feira, 16 de abril de 2009

Nuages


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domingo, 12 de abril de 2009

Il Mistero di Oberwald




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sexta-feira, 10 de abril de 2009

Lua cheia com nuvens

Ainda muito longe de aqui, mas no aniversário do Paulo

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quarta-feira, 8 de abril de 2009

There is no Business to be Done On A Dead Planet

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sábado, 4 de abril de 2009

E muito mais além


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   Nada existiria se existisse o nada.

Nem o princípio, nem o fim, apenas a palavra solta num infinito ir e vir de águas.

Uma interminável valsa de horas silenciosas, imersa no vazio pálido enleado de temores, entre o espanto misterioso da ilusão mesquinha, o senhor dos feitiços a controlar assim, sozinho, o som ausente do silêncio.

A lua à espera de nascer, e as constelações em berços flamejantes, prontas para o voo, dispersas na noite eterna, numa infinda procura do enaltecer tardio do criador.

Apenas o vento, retrato da própria vergonha, se atrevendo a contemplar o sol sem luz na incerteza de quem o matou.

Ilusão penetrante, canção da ausência.