quinta-feira, 24 de março de 2011
terça-feira, 22 de março de 2011
Primavera
Em parques de giz, tons de pincel pasteis a adornar o desdém profundo, e, trazendo o horizonte rubro e febril em mãos pequenas, relembrando planetas onde dancei sobre o mar escuro, inflamado de um azul alaranjado.
Ectoplasmas brincando de se esconder do veneno outrora sangrado em punhais do inverno.
Eu com um saco de moedas, um livro no bolso do meu casaco desbaratado contemplando o sol a aquecer sementes mortas, amargas de miséria, e a jubilar na presença do Rei, porque chegou a primavera.
Cuspi então todos os insectos, me lancei na fenda da rocha.
Agora sou sua raiz.
Cubram-me com flores.
sexta-feira, 18 de março de 2011
quarta-feira, 16 de março de 2011
domingo, 13 de março de 2011
terça-feira, 8 de março de 2011
Sem título
Por mil e infinitos anos longos, perdidos entre as nuvens tremendas de fogo, o mais belo e íntimo proskeneo fazendo corar as bochechas pálidas de medo, frias de constrangimento, de uma criatura estranha com a solidão tamanha a engasgar-se em gritos mudos e afogada em seus pensamentos ásperos.
Sou eu, água suja, vaso quebrado.
Meu suor enfermo, meus punhais nas mãos, com cisco nos olhos, blasfemando o meu choro profano.
Hoje sou dor e amargura.
Tentei me curar do vício de querer inflamar sentimentos próprios e de sussurros libertinos.
É tudo apenas um esboço de uma teoria falida.
Heart of Wax
segunda-feira, 7 de março de 2011
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