Por mil e infinitos anos longos, perdidos entre as nuvens tremendas de fogo, o mais belo e íntimo proskeneo fazendo corar as bochechas pálidas de medo, frias de constrangimento, de uma criatura estranha com a solidão tamanha a engasgar-se em gritos mudos e afogada em seus pensamentos ásperos.
Sou eu, água suja, vaso quebrado.
Meu suor enfermo, meus punhais nas mãos, com cisco nos olhos, blasfemando o meu choro profano.
Hoje sou dor e amargura.
Tentei me curar do vício de querer inflamar sentimentos próprios e de sussurros libertinos.
É tudo apenas um esboço de uma teoria falida.
Heart of Wax
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Li num sonho, comento pelo sonho