terça-feira, 31 de março de 2009

Abandonada


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Cidade nua, feita em linhas cruzadas.
Vaga, intocada.
Em tardes ligeiras, o som a deslizar entre as ruas abafadas e o canto dos pássaros, semelhantes a acordes desenfreados, a repousar sobriamente nas terras aromáticas, desfazendo-se nos céus cintilantes.
A metrópole misteriosa incorporada num universo de sensações.
Fluidez das avenidas sob o luar de cetim, obra inaudita, cortejo dos povos.
Seu rio, braço de cristal, testemunho glorioso, zelo escolhido.
Ela vem, branca e perfeita na ingenuidade sonhadora rodeada de fidalgos, bradando a impotência devorante.
Vidente falsificação, alucinação poética
Luzes por demais vivas a focar os pilares desaparecidos e o querer minúsculo de deus a perecer no próprio sonho.
Perpétua tortura fantástica, sem começo nem fim.

2 comentários:

  1. F
    a
    n
    t
    á
    s
    t
    i
    c
    o

    [!!!]

    e dizes tu, que és TRIPA SECA !!!

    Seco fico eu... ao ler-TE...

    e a foto acima de todas as expectativas...

    como tu... sempre...

    posso roubar-"ta" ???

    :)

    Beijo moço e tudo o que tu escreves e fotografas é L.I.N.D.O.

    e,

    EU AMO!

    [pões o Luís Alves da Costa a um canto... :) de cócoras!]

    :))

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  2. Ah Paulo, obrigado.

    Nunca tenho palavras pra agradecer. Não sei lidar com elogios. Fico corado.

    Beijos.

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Li num sonho, comento pelo sonho